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A diferença entre ser líder e ser chefe e os resultados nas empresas

O engajamento no trabalho se revela em uma integridade valiosa para o desenvolvimento pessoal e profissional, da qual as organizações também são beneficiadas.

Não é novidade dizer que uma boa equipe de líderes pode ser fundamental para a alavancagem e a conquista de resultados positivos para uma empresa. Como é função dos líderes criar um ambiente de trabalho onde todos participem, eles também estão ligados a gestão de pessoas e são responsáveis por repassar a cultura empresarial e engajar a equipe, fazendo com que as deliberações e obstáculos a serem resolvidos possam ser resolvidos de forma mais rápida e assertiva.

Neste sentido, destaque para a importância de contar com colaboradores motivados e engajados, que é o que fará a diferença nos resultados da empresa. Mas, o que é que faz um colaborador estar ou não estar comprometido com as causas da organização?

O engajamento no trabalho se revela em uma integridade valiosa para o desenvolvimento pessoal e profissional, da qual as organizações também são beneficiadas. Portanto, é esse estímulo, o qual inclusive já vem sendo considerado o “combustível” para a obtenção da qualidade organizacional, que vem sendo considerado o maior ativo das empresas.

Como disse certa vez Simon Sinek, referência mundial em empreendedorismo, “os clientes jamais amarão sua empresa até que seus empregados a amem primeiro”. Sobre isso, o empresário Victor Assis explica a importância de saber liderar, bem como a principal discrepância entre ser líder e ser chefe: “É preciso que os empreendedores entendam que ser líder é bem mais assertivo do que ser um chefe. A principal diferença entre os dois é a forma como o poder de cada um é exercido. Ambos têm capacidade de decisão e estão à frente de um grupo/equipe. Porém o líder exerce seu papel de forma mais democrática e inspiradora, enquanto que o chefe é mais autocrático, ou seja, onde quem comanda é que tem o poder. Um líder consegue fazer com que os seus liderados performem bem melhor”, disse.

Saúde x Dores

Tocando em um assunto que sempre inspira discussões, a saúde mental, uma dica dada por Victor é que os líderes busquem conhecer as dores dos colabores. “Quais são as dificuldades de cada pessoa?; “O que eu posso fazer para ajudar?”.

Enfim, trata-se de “se colocar no lugar do outro”, buscando entender e interpretar cada situação, para que o funcionário enxergue o líder como uma chance de resolução desse ou daquele problema.

Ainda segundo Victor, a máxima de que um mal líder adoece os funcionários é pura verdade. Então, o crucial, é que a pessoa com esse cargo preze pelo equilíbrio da equipe, mas também por sua própria saúde mental, importante fator que possibilita o ajuste necessário para lidar com as emoções positivas e negativas.

Por fim, outro ponto não menos fundamental do que os outros para se destacar na liderança é ter conhecimento do setor que ele lidera. “Não dá para dirigir um setor de criação sem nunca ter criado nada. Ademais, vale lembrar que da máxima ‘conhecimento nunca é demais'”, finalizou.